segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Soneto do amigo

Enfim, depois de tanto erro passado
Tantas retaliações, tanto perigo
Eis que ressurge noutro o velho amigo
Nunca perdido, sempre reencontrado.

É bom sentá-lo novamente ao lado
Com olhos que contêm o olhar antigo
Sempre comigo um pouco atribulado
E como sempre singular comigo.

Um bicho igual a mim, simples e humano
Sabendo se mover e comover
E a disfarçar com o meu próprio engano.

O amigo: um ser que a vida não explica
Que só se vai ao ver outro nascer
E o espelho de minha alma multiplica

Vinicius de Moraes

Um comentário:

  1. Padrinho Querido.
    Estou feliz em ver a maneira linda
    de você cuidar do mimo que lhe fiz com muito carinho.
    Amado..não imagina o tamanho do carinho , amor e respeito
    que tenho por si .
    È maravilhoso saber que ainda existe pessoas
    de fé , amor a Deus e seus semelhantes.
    Um tarde abençoada beijos e meu eterno carinho.
    Sua afilhada ,, Evanir.

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